tag:blogger.com,1999:blog-63246118363178307702024-03-12T21:40:48.541-07:00TECNOPOÉTICAS - Grupo de Pesquisa em PoéticasO objetivo do grupo é o estudo das interfaces entre as produções artísticas modernas e contemporâneas e as diversas tecnologias disponíveis.TECNOPOÉTICAS _ Grupo de Pesquisahttp://www.blogger.com/profile/15314366870945461888noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-6324611836317830770.post-67512410874852663032011-09-05T07:37:00.000-07:002011-09-05T07:37:19.820-07:00Vejam essa discussão sobre a formação de leitores e a tecnologia digital<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><h2 class="sIFR-replaced"><span class="sIFR-alternate" id="sIFR_replacement_0_alternate">A JORNADA NÃO TERMINOU...</span></h2><div class="date" closure_uid_wa4f51="161">Postado por <span class="author">Affonso Romano</span>, em 04/09/2011, em seu blog [http://www.affonsoromano.com.br/blog/index.php?titulo=1005]</div><div class="date" closure_uid_wa4f51="161"> </div><div class="post-content clearfix" closure_uid_wa4f51="154"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="http://www.blogger.com/userfiles/UPF-Divulgação5.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a> Continua a repercutir a 14<sup><span style="font-size: small;">a</span></sup> Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo. A editora<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Kate Wilson acaba de postar lá no seu blog,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em inglês,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mais um aparte na discussão que envolveu Alberto Manguel, Beatriz Sarlo e este cronista, naquela fervente sessão em que se discutiu a formação do leitor na sociedade atual.</div><div closure_uid_wa4f51="165" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Tudo começou quando Kate, (a escocesa que já trabalhou na MacMillan<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e hoje tem sua própria editora) estava projetando imagens sobre como os leitores<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>adolescentes poderiam interagir com a história da Cinderela. Manguel- argentino e historiador da leitura <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que hoje vive no Canadá, pulou na garganta dela dizendo cruamente que tinha pensado que ia discutir a "formação" não a<span style="mso-spacerun: yes;"> "</span>deformação" do leitor. Ela retrucou, ele de novo bateu forte, Beatriz Sarlo entrou de sola acusando a editora de "kitsch", etc.</div><div closure_uid_wa4f51="166" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Acabei interferindo porque a discussão se polarizou em pontos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que pareciam <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>falsamente inconciliáveis: o uso da tecnologia versus a leitura tradicional. Minha tese é que a leitura é uma tecnologia. Na discussão acabou parecendo que Manguel era um conservador e tradicionalista que só aceitava a leitura dos livros e Kate uma pessoa que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>só queria vender seu produto audiovisual. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O Paulo Caruso registrou isto tudo em charges que eram projetadas nos telões na hora da discussão e foram reproduzidas pela imprensa. A "Zero Hora"chegou a dizer que houve um bate-boca.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O que eu disse, superando essa dicotomia, é que há um novo universo da leitura aportado pela internet e que o Brasil que não construiu bibliotecas nem tem livrarias suficientes tinha<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a chance de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dar pulo histórico caso se desse conta que os Ipads, os telefones celulares, os computadores e as lanhouses podem fazer o que não fizemos em 500 anos. A tecnologia não e má nem boa, tudo depende do uso que se faz dela. E as novas gerações,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dos anos 80 para cá, que são chamadas de X, Y e Z têm mesmo um novo modo de ler. Ao invés de sermos contra, temos que aliciá-los, reinventar com eles o livro e os modos de leitura. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">É bom lembrar dessa parábola verdadeira: quando o Marechal Rondon foi designado para implantar o telégrafo com fio por todo o país, ele saiu por aí campeando,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>encontrando índios, atravessando rios e montanhas e plantando postes e fios por todo o país. Era uma façanha histórica cobrir todo o<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>país com o telégrafo com fio.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Pois bem. Quando ele botou o último poste na fronteira<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do Brasil com a Bolívia recebeu a noticia de que tinham acabado de descobrir o telégrafo sem fio.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A tecnologia, portanto, pode nos socorrer e resgatar os 500 anos de atraso na área do livro, da leitura e das bibliotecas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Se o Brasil levou 500 anos para ter cerca de seis mil bibliotecas públicas, hoje temos 109.000 lanhouses em toda parte. Se numa favela como a da Rocinha no Rio, existe só uma precária biblioteca, lá existem por outro lado, 200 lanhouses. Igualmente uma pessoa na margem esquerda do Tapajós ou no Mato Grosso pode ler pelo Google obras clássicas em várias línguas, mesmo que sua cidade não tenha biblioteca nem livraria. A<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>livraria e a biblioteca que ficavam<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>longe de nossa casa, hoje estão em nossa mão. Basta acessar.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O desafio que o Ministério da Cultura( e eu diria, o governo) tem hoje é este: lutar para fornecer conteúdo aos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>13 mil telecentros que o Ministério da Comunicação implantou pelo pais.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Portanto, a estratégia é fazer alianças e despertar a criatividade. Até as firmas de informática<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e o Departamento de Estado dos Esteados Unidos já descobriram que é melhor cooptar os hackers que simplesmente combatê-los.</div>(*) Estado de Minas/Correio Braziliense, 4.09.2011</div></div>TECNOPOÉTICAS _ Grupo de Pesquisahttp://www.blogger.com/profile/15314366870945461888noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6324611836317830770.post-64191793171342466862011-08-25T12:07:00.000-07:002011-08-25T12:10:54.456-07:00Defesa de dissertação "Narrativa publicitária na web; a imagem e o consumo"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div closure_uid_hf6cdy="114"><div closure_uid_j7ft1e="90">O Grupo de Pesquisa TECNOPOÉTICAS, o Mestrado em Estudos de Linguagens e o mestrando Jorge de Morais Quintão Júnior convidam para a apresentação e defesa da dissertação "Narrativas publicitária na web: a imagem e o consumo", a se realizar nesta quarta-feira, 31/08/11, no auditório do campus VI, do CEFET-MG, às 14h30.</div></div><div closure_uid_hf6cdy="114"><br />
</div><div class="separator" closure_uid_hf6cdy="211" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtCwb-Slcrz4c9P8HlSk8oBdad8O15UUVkeMljVGu63GlAvbEkkXGmeE8H9eF8tIC1XaBNtSYCM6XV8BcwRJ8FnUXTuxnmBo8D2VbIdwucL8KMQZ82NdcNQNDui9qQQ_NVKlaT8O9iLdk/s1600/convite+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtCwb-Slcrz4c9P8HlSk8oBdad8O15UUVkeMljVGu63GlAvbEkkXGmeE8H9eF8tIC1XaBNtSYCM6XV8BcwRJ8FnUXTuxnmBo8D2VbIdwucL8KMQZ82NdcNQNDui9qQQ_NVKlaT8O9iLdk/s320/convite+2.jpg" width="320" /></a></div><div closure_uid_hf6cdy="114"><br />
</div><div closure_uid_hf6cdy="114"><br />
</div><div closure_uid_hf6cdy="114" style="text-align: justify;"><strong>RESUMO</strong>:</div><div closure_uid_hf6cdy="114" style="text-align: justify;"><br />
</div><div closure_uid_hf6cdy="114" style="text-align: justify;">Em uma contemporaneidade dominada pelas imagens, a publicidade na <em>web</em> traz outras possibilidades no uso dos recursos semióticos, sobretudo quando utiliza narrativas em um dos seus métodos de persuasão.</div><div closure_uid_hf6cdy="114" style="text-align: justify;">A partir da análise da peça publicitária <em>online</em> da marca <em>Leica Camera</em>, denominada <em>1</em> <em>¹/²</em> <em>Lovestories</em>, que manifesta um caráter artístico, verificou-se se os efeitos de sentido, estão sobre rígido controle quando em contato com o público.</div><div closure_uid_hf6cdy="114" style="text-align: justify;">Este trabalho de pesquisa, a partir da desconstrução dos arquivos digitais do anúncio, analisou esse universo de significados a partir dos instrumentos e estratégias instaurados.</div><div closure_uid_hf6cdy="114" style="text-align: justify;">Tal análise passou pela investigação do potencial das linguagens envolvidas (visual, verbal e sonora), pela averiguação das potências de sentidos possíveis a serem construídas a partir da peça e pela análise de como se deu a relação entre arte e publicidade na peça publicitária que propõe um processo de migração de conceitos, de formas de vida, de costumes e culturas que influenciam o imaginário eurocêntrico no público brasileiro.</div></div>TECNOPOÉTICAS _ Grupo de Pesquisahttp://www.blogger.com/profile/15314366870945461888noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6324611836317830770.post-73716881997081776522011-08-25T11:44:00.000-07:002011-08-25T12:37:07.087-07:00Defesa da dissertação: OS PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DA ESCRITURA DE JORGE LUIS BORGES: REESCRITURA E REPETIÇÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div closure_uid_rpjmjq="138"><div closure_uid_j7ft1e="90" closure_uid_ubw7n0="92">O Grupo de Pesquisa TECNOPOÉTICAS, o Mestrado em Estudos de Linguagens e a mestranda Cristiane Costa Baiotto convidam para a apresentação e defesa da dissertação </div><div closure_uid_j7ft1e="90" closure_uid_ubw7n0="92"></div><div align="center" class="MsoNormal" closure_uid_j7ft1e="90" closure_uid_ubw7n0="92" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 14pt;">OS PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DA ESCRITURA DE JORGE LUIS BORGES: REESCRITURA E REPETIÇÃO</span></b>, </div><div align="center" class="MsoNormal" closure_uid_j7ft1e="90" closure_uid_ubw7n0="92" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" closure_uid_j7ft1e="90" closure_uid_ubw7n0="136" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">a se realizar nesta segunda-feira, 29/08/11, às 14h30, no auditório do campus VI, do CEFET-MG, às 14h30.</div></div><div closure_uid_rpjmjq="138" closure_uid_ubw7n0="135"><br />
</div><div closure_uid_rpjmjq="138" closure_uid_ubw7n0="135"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHhGdIYj8aOiV45czlSdgm4QZub96x9yajD_16mVYyiGtyx-Q0BRYP-T05AAEwoV4Ld6IHu_y6aW2tVeOWVJPXe7zobBgeZQHzeAJE4eOXrjxwKgM5WGc9r5Wy27Aof4LYdjvPC9jYHjw/s1600/Convite%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHhGdIYj8aOiV45czlSdgm4QZub96x9yajD_16mVYyiGtyx-Q0BRYP-T05AAEwoV4Ld6IHu_y6aW2tVeOWVJPXe7zobBgeZQHzeAJE4eOXrjxwKgM5WGc9r5Wy27Aof4LYdjvPC9jYHjw/s320/Convite%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div><div closure_uid_rpjmjq="138" closure_uid_ubw7n0="135"><br />
</div><div closure_uid_rpjmjq="138" closure_uid_ubw7n0="135"><span closure_uid_w6h9mv="141" style="background-color: #eeeeee; color: black;">RESUMO:</span></div><div class="MsoNormal" closure_uid_ubw7n0="148" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><div closure_uid_w6h9mv="101"><span style="background-color: #eeeeee; color: black;">O objetivo desta dissertação é o estudo do processo de produção da escritura de Jorge Luis Borges com foco na repetição da imagem do sonho em diversos textos. <span closure_uid_w6h9mv="139" style="mso-bidi-font-weight: bold;">Não é estranho encontrarmos, na escritura borgiana, um poema que ecoa um conto ou <span closure_uid_w6h9mv="140">percebermos</span> alguns remendos, alguns vestígios que estabelecem um diálogo entre os textos, recriando uma trama de reescritura e repetição de uma mesma imagem. </span>O sonho é para Borges, assim como a escritura, um espaço de criação. <span style="background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; mso-highlight: yellow;"><span closure_uid_w6h9mv="99">Para este trabalho</span></span>, foram analisados os seguintes textos: “Um sonho”, “Alguém sonha”, “Um sonho na Alemanha”, “Sonho sonhado em Edimburgo”, “As ruínas circulares”, “Vinte e cinco de agosto, <metricconverter productid="1983”" w:st="on">1983”</metricconverter> e “O outro”. Pela leitura desses textos, projetamos algumas discussões acerca do processo em que se desenrola sua produção textual, composta por paralelismos e conexões intra/intertextuais que, ao se interconectarem pela repetição, geram uma trama na qual nenhum texto é o primeiro, nem o original. Também discutimos sobre a ficcionalização da figura do autor. Assim como o texto, ao inscrever sua obra como reescritura, o autor é um componente de uma rede de repetições maior que ele. Discutimos ainda as formas de transcendência textual, em que um texto ultrapassa seu espaço pela relação que estabelece com outro texto, ou seja, uma composição maleável muito próxima das características do hipertexto e do livro rizoma. Com isso, procuramos demonstrar que a repetição da imagem do sonho possibilita a composição de uma contextura, em outras palavras, os textos estabelecem um diálogo e tecem uma rede de múltiplas formas pela reescritura e repetição. </span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #eeeeee; color: black;">Palavras- chave: Jorge Luis Borges; Reescritura; Repetição; Sonho</span></b></div><div closure_uid_rpjmjq="138" closure_uid_ubw7n0="135"><br />
<span style="background-color: black; color: black;"></span><br />
</div><div closure_uid_rpjmjq="138" closure_uid_w6h9mv="136"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div></div>TECNOPOÉTICAS _ Grupo de Pesquisahttp://www.blogger.com/profile/15314366870945461888noreply@blogger.com0Cefet-MG, Campus IV - Av. Amazonas, 5855 - Gameleira, Belo Horizonte - MG, 30480-000, Brasil-19.9301601 -43.979872-30.210162599999997 -58.9212785 -9.6501575999999982 -29.0384655